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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Deplorável fim, As coisas novas sempre nos assustam no início e com o tempo aprendemos a nos acostumar, e quando acostumamos é como um vento, passa e leva tudo.. e assim, repentinamente acaba. Assim, simples como a palavra 'fim'.
Eu particularmente nunca gostei dos 'fins'. É, fim de filmes, fim de livros, fim daquele doce preferido..
Porque tem que ter um fim? Até nós, seres humanos, temos um fim. As vezes trágicos como uma novela mexicana, as vezes suave como uma brisa.. mas é inevitável o fim.
Seria pedir o impossível que relacionamentos nunca chegassem a ele. Mas não ficarei batendo nessa tecla. Infantil e idiota demais. Só serve pra que eu me irrite e me indigne ainda mais, não com o fim dos relacionamentos e sim com ele próprio.

Hoje o dia parece estar inteiramente contra mim, nada ao meu favor. É, às vezes eu acordo assim e nesses dias, por incrível que pareça, eu me sinto bem. Conformada e bem, muito melhor que eu achava que estaria.

Hoje acordei pensativa. Ruminando pensamentos.
Cheguei a conclusão de que as opções é que fodem com tudo.
Não há como escapar, dado que somos seres de infinitas possibilidades, nossa vida nada mais é do que o resultado de nossas consecutivas escolhas. São as opções que nos matam. Como a opção de morrer e viver, se tivéssemos só um opção, as coisas seriam bem mas fáceis,

Das mais simples às mais complexas, toda escolha tem o poder de mudar a nossa vida.
Talvez o mais triste seja saber que ao termo de uma escolha, todas as outras possibilidades relacionadas a ela, cessem naquele instante. Talvez essas possibilidades ressuscitem em algum momento futuro, mas o momento da escolha é o momento da morte de todas as possibilidades não escolhidas. Por isso vivemos um eterno luto pela morte da vida que não tivemos.
Trágico, não?

Um dia você acorda e se sente como um suicida, no alto da ponte.. onde as opções são decisivas..
Ir em frente e usar do tão deplorável 'fim', ou tentar novamente onde há ainda mais escolhas a serem feitas?

FIM.

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